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Entrevista com Maria Cristina Grasselli a “Gaúcha”

Publicado por: Bizine

Confira um pouco do estilo de vida de uma das patinadoras mais “Fodas” do Brasil, e que retornou na cena do país patinando com muita garra e com uma bagagem de experiência invejável para muitos que sonham em patinar fora do país.
Estamos falando da “Fênix”, Maria Cristina Grasselli a “Gaúcha”. Que concedeu uma breve entrevista exclusiva para a Bizine durante a última Etapa do NISS em Recife.
GAUCHA-FOTO
Bizine: Gaúcha, fale um pouco da sua trajetória e estilo de vida.
Gaúcha: Eu nasci em Caxias do Sul (RS), por isso meu apelido é “Gaúcha”, mas eu fui criada em São Paulo, me mudei pra lá com 14 anos e foi quando eu comecei a patinar de verdade, por volta de 1994, ou seja, eu tenho 35 anos e 22 anos de patinação.
Quando me mudei para São Paulo comecei a andar de “Vertical” patinando com a Fabíola da Silva que me incentivou e me ensinou bastante, por isso guardo muito esta amizade até hoje.
Quando completei 20 anos me mudei para Londres na busca de realizar o meu grande objetivo que era de ser patinadora profissional, já estava com essa ideia fixa na cabeça, morei e patinei em Londres por 5 anos e depois fui morar na Califórnia (EUA), onde morei mais 7 anos. E atualmente estou morando no Brasil, pois já tinha um bom tempo que eu estava patinando pelo mundo e agora chegou a hora de voltar a patinar no meu país, então voltei a morar em São Paulo, especificamente, no Centro da capital, onde a cena pega fogo mesmo junto com as “crews”: SAMPALOVERS, ÉNOIXQUEAVOABRUXÃO,  que são turmas que fazem o cenário da patinação street em sampa. Hoje sou patrocinada por uma das maiores empresas de patinação no Brasil a Rolling Sports que me oferece todo suporte. Mais além da diversão a “minha pegada” é correr campeonatos, pois eu tenho uma missão na terra que é incentivar a galera a patinar e sentir a mesma “vibe” que eu sinto e principalmente instigar as meninas pois o nosso esporte é muito novo em relação a outros no país e por isso precisa de incentivo, pois até mesmo para os “meninos” dentro do esporte, já  se deparam com várias barreiras em nossa cena, por isso procuro incentivar mais a meninas do nosso esporte pois me deparei com isso quando eu morava na “gringa”, e as meninas daqui tem muito talento, o que falta é um “puxão mesmo” pra galera evoluir bastante.
STREET EM SAMPA
Bizine: Cristina, você que teve grandes referências e pôde patinar com grandes ícones fora do país, e como você é uma das grandes referências do In Line Feminino aqui no Brasil, como você vê a cena do patins street atualmente e o que poderia melhorar para cena em geral evoluir?
Gaúcha: A cena aqui no Brasil eu vejo que está começando a caminhar e evoluir, tem muita gente que gosta de patins aqui e isso é importante, pois tem muita gente que ama o que faz e corre pelo esporte. E com certeza ter uma referência no esporte e a quem se espelhar, ajuda bastante e influí no seu rolê, pois tem muito “PRO” que anda bem, e o que falta mesmo é incentivo de empresas e marcas na cena feminina, nem que seja com o minimo, como: vestuário, peças, rodas, o que seja, pois é isso que move e incentiva o atleta no Brasil, além disso, o suporte para evento, como inscrições, assim como os Organizadores garantirem boa premiação para as categorias. Porque a patinação street, não gira dinheiro para os atletas, e todos sabem disso, pois ainda é um esporte em ascensão, então o que vale é o Amor mesmo! Porque quanto mais as pessoas se ajudam mais evoluirmos juntos.
E por outro lado, é fazer o “rolê” mesmo, por isso estou viajando para eventos para mostrar para as meninas que se eu posso fazer, elas também podem.
Bizine: Nos deparamos com um astral excêntrico e sempre positivo nesta etapa do NISS em Recife, portanto nos conte o você está achando desta experiência de participar de um evento que está crescendo ao longo destes anos e está se disseminando pelo Nordeste.
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Gaúcha: Então, o NISS eu já venho acompanhando há um tempo pela internet e mídias sociais e o que me chamou atenção é que NISS também é o nome de um extinto campeonato gringo, mas quando eu comecei a acompanhar vi que a história era outra e que a “parada” estava acontecendo era no Nordeste, e então estou achando muito “Top”  os organizadores estão elaborando bem as etapas e que esse circuito tem que se expandir para o país inteiro e tem que chamar todo mundo, além do que, realizei um sonho que era de vim patinar no nordeste e estou muito satisfeita, pois os 6 dias em que eu passei aqui em Recife foram incríveis, a recepção da galera foi muito calorosa, o “povo daqui é muito, muito legal” e essa receptividade não tenho palavras para agradecer. E o campeonato foi surpreendente, a pista é ótima para patinar, o obstáculo surpresa, o “Caixotão”, foi muito “foda” e todos que se fizeram presentes.
E eu vejo que vocês realmente querem levar o NISS para Sampa, Rio de Janeiro e para o Sul, pois essa “Vibe” que vocês tem aqui, tem em todos os cantos do país, é claro que um povo é diferente do outro, mas quanto mais agente se uni,r vai ficar um evento mais louco que o outro, as coisas tem que irem pra frente, tipo Nordeste avante mesmo!
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Bizine: Deixe um mensagem para a galerinha que está começando a engatinhar na patinação street.
Gaúcha: Acreditem, patinar é: dedicação, treino, e o mais importante, é você gostar do que você está fazendo, e acima de tudo: divirta-se! Pois isso é um “Life Style” mano, não vá pensar que você vai ficar rico, mas satisfação você vai ter pelo resto da sua vida.
Texto: Thomaz Fire
Fotos: Thomaz Fire e Facebook Maria Cristina Grasselli

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